Dia de chuva
Um dia cinza. Uma rua com jacarandás floridos. Uma menina na chuva. Nela, alguns pensamentos insistentes. Neles, uma outra menina, na mesma rua, num dia cinza de chuva.
Um dia cinza. Uma rua com jacarandás floridos. Uma menina na chuva. Nela, alguns pensamentos insistentes. Neles, uma outra menina, na mesma rua, num dia cinza de chuva.
Caminho por uma rua
Gostava de te ouvir mais vezes, de respirar a tua voz e nos intervalos das palavras, perceber que as amizades também se constroem assim, nos silêncios dos nossos dias.
E o ar encheu-se de idéias e coisas a dizer. Mas, em momentos como esses, só as pequenas coisas são ditas. As grandes coisas jazem lá dentro, não ditas.
Profissionais da área da saúde (biólogos, farmacêuticos, veterinários, odontólogos, psicólogos...) que pretendem manter sua autonomia e cidadãos interessados num sistema de saúde ético, acessem.
De uma feita estava eu sentado sozinho num banco da Praça da Alfândega quando começaram a acontecer coisas incríveis no céu (...): havia uns tons de chá, que se foram avinhando e se transformaram num roxo de insuportável beleza. Insuportável, porque o sentimento de beleza tem de ser compartilhado.
Tenho que escolher o que detesto – ou o sonho, que a minha inteligência odeia, ou a acção, que a minha sensibilidade repugna; ou a acção, para que não nasci, ou o sonho, para que ninguém nasceu.
Os grupos humanos estão dialeticamente reunidos, com interesses diametralmente opostos mas interdependentes.
Começo a ter a certeza de que se eu não me movo, nada se move. E esta situação é frustante. Perceber que alguns sentimentos só incitam a mim, se não tomo a iniciativa, tudo se perde. Essa negligência alheia tem me causado uma certa dor e cansaço. Talvez a saída seja me tornar também negligente? Afinal, não posso ser sempre responsável pelo que os outros deixam de fazer.